Governador Ronaldo Caiado e forças de Segurança Pública. Foto: Secom 


Em meio à onda de insegurança pública que alarma alguns pontos do país, o Estado de Goiás se destaca positivamente, como um dos mais seguros para se viver no Brasil. Segundo dados do Observatório da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em outubro de 2025, Goiás registrou o menor número de homicídios de toda a série histórica, iniciada em 2016.

No último mês de outubro, 86% das cidades goianas não tiveram nenhuma ocorrência de assassinato notificadas. Nesse período foram contabilizados 57 casos em 35 municípios, o que representa uma redução de 77,7% em relação a outubro de 2016, quando houve 256 homicídios.

“A segurança é hoje a principal preocupação do brasileiro e, desde 2019, Goiás passou por uma transformação completa, que permitiu a redução da criminalidade a números nunca antes vistos”, disse o governador Ronaldo Caiado.

Reestruturação da Segurança Pública

Antes de 2019, Goiás registrava sucessivos recordes no número de mortes violentas, conforme os indicadores de Segurança Pública do Estado. Em 2016, foram contabilizados 246 homicídios apenas no mês de abril e 235 no mês de dezembro, fechando o ano com 2.019 mortes. No ano seguinte, em 2017, atingiu o maior total anual da série histórica, com 2.272 homicídios.

Os índices começaram a diminuir a partir da reformulação da política de segurança pública, que incluiu aumento de investimentos, reestruturação do sistema prisional, ampliação do efetivo e valorização das carreiras. Desde então, os números passaram a cair de forma contínua, e em 2024 atingiu o menor registro anual já contabilizado: 960 homicídios.

Para o secretário da Segurança Pública, Renato Brum dos Santos, os resultados são atribuídos à atuação integrada das forças. “Esses resultados são fruto do esforço conjunto entre as forças de segurança e dos investimentos do Governo de Goiás. A integração das operações tem sido determinante no enfrentamento ao crime”, afirmou.

Os dados são do sistema Qlik Sense (RAI), atualizados em 3 de novembro, e incluem os casos de feminicídio na soma total de homicídios. Renato Brum destacou que as ações de policiamento e repressão continuarão. “Chegamos a números que mostram a redução dos índices de violência, mas o trabalho seguirá intensificado”, concluiu.