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Um dos endereços mais marcantes da imprensa goiana, a antiga sede do jornal Diário da Manhã, no Setor Universitário, em Goiânia, está abandonada e atualmente serve de abrigo para pessoas em situação de rua. O prédio, que durante décadas foi ponto de referência do jornalismo local, hoje apresenta sinais de deterioração e desperta insegurança em quem circula pela região.

O veículo foi fundado em 12 de março de 1980 pelo jornalista Batista Custódio e se consolidou como um dos mais importantes jornais do estado, reunindo profissionais que mais tarde se destacariam na comunicação goiana e nacional. Ao longo de sua trajetória, o edifício abrigou redação, departamentos administrativos, setor comercial, gráfica e até um projeto de televisão online, a DMTV.

Nos corredores do prédio, que já foram palco de reuniões de pauta e da produção diária de notícias, hoje restam vestígios do passado: móveis abandonados, divisórias destruídas, arquivos antigos e até equipamentos da época em que o jornal ainda funcionava. A reportagem da Record TV Goiás, que visitou o local, registrou a presença de espaços queimados, forros arrancados e sinais de depredação.

Para muitos jornalistas que passaram pelo Diário da Manhã, a sede foi uma verdadeira escola. O prédio testemunhou momentos de expansão, dificuldades financeiras e também a reta final de um jornal que marcou gerações. O abandono, entretanto, transformou o espaço em um “mocó”, como apontou a reportagem da emissora, reforçando a preocupação de moradores e comerciantes que convivem com a atual realidade do local.

Até o momento, segundo a Record TV Goiás, não houve retorno dos responsáveis pelo imóvel sobre possíveis planos de recuperação ou destinação futura do prédio.

Créditos: reportagem original exibida pela Record TV Goiás