O segmento de imóveis compactos segue em alta no Brasil, impulsionado por mudanças demográficas, maior mobilidade urbana e busca por retorno financeiro, e o cenário em Goiânia reflete essa tendência de forma ainda mais acentuada. Segundo o Índice FipeZap, o mercado nacional registrou valorização de 8,89% em apartamentos de um quarto nos últimos 12 meses, com preço médio de R$ 11.176/m² em maio de 2025. Em paralelo, as unidades de dois quartos alcançaram R$ 8.353/m², reforçando a preferência por imóveis menores e mais acessíveis.

No contexto goiano, o mercado imobiliário está em plena expansão: em 2024, o preço médio do metro quadrado foi de R$ 9.287, com valorização de 17% em comparação ao ano anterior, terceira alta consecutiva em torno de 20% ao ano. Já no primeiro trimestre de 2025, a capital registrou um crescimento de 22% no valor dos imóveis e alta de 10% no preço médio de venda, que subiu de R$ 9.287 para R$ 10.261/m².

Esses números superam a média nacional (1,9% de valorização) e confirmam o crescente interesse por bens imobiliários na cidade . A demanda aquecida é evidenciada pelo aumento de 47% nas vendas no primeiro trimestre de 2025 (passando de 2.007 para 2.592 unidades vendidas). Aproximadamente 40% ou mais das vendas são de apartamentos compactos, até 50 m², perfis muito procurados por jovens (21–35 anos) e investidores, especialmente para negócios de short stay.

O crescimento da procura por imóveis menores chega a atingir 60% dos lançamentos planejados para 2025, focando plantas inteligentes e áreas compartilhadas, muito em linha com os conceitos de coliving e smart living. Bairros como Setor Bueno, Marista, Oeste e Jardim Goiás lideram esse movimento, com preços médios que variam entre R$ 9.384 e R$ 11.439/m² e picos de até R$ 18 mil/m² no entorno do Parque Vaca Brava.

Os fatores por trás do crescimento vão além da demanda: a elevação nos custos de construção (alta do dólar, juros, escassez de mão de obra) e as restrições à verticalização impostas pelo Plano Diretor de 2024 reduziram a oferta de unidades por terreno, pressionando os preços para cima.

Especialistas reforçam que esta combinação de valorização consistente, alto rendimento com aluguel (superior à renda fixa) e demanda intensa torna Goiânia um polo atrativo para investidores e pessoas que buscam residir em áreas valorizadas, com praticidade e menor custo de manutenção. Um cenário que deve se manter ao longo dos próximos anos, especialmente diante da contínua migração para a cidade, melhorias na infraestrutura urbana e maior orientação para moradias compactas.

Um exemplo dessa tendência é o Nomad Modern Life, primeiro empreendimento ultracompacto de Goiânia, que trouxe ao mercado metragens inéditas, a partir de 22 m². Localizado no Setor Bueno, o projeto aposta em unidades altamente funcionais, com espaços compartilhados e estrutura voltada para o estilo de vida moderno, atendendo tanto investidores quanto o público jovem em busca de praticidade e mobilidade.

Os fatores por trás do crescimento vão além da demanda: a elevação nos custos de construção (alta do dólar, juros, escassez de mão de obra) e as restrições à verticalização impostas pelo Plano Diretor de 2024 reduziram a oferta de unidades por terreno, pressionando os preços para cima.

Especialistas reforçam que esta combinação de valorização consistente, alto rendimento com aluguel (superior à renda fixa) e demanda intensa torna Goiânia um polo atrativo para investidores e pessoas que buscam residir em áreas valorizadas, com praticidade e menor custo de manutenção. Um cenário que deve se manter ao longo dos próximos anos, especialmente diante da contínua migração para a cidade, melhorias na infraestrutura urbana e maior orientação para moradias compactas.