A inadimplência de aluguel na região Centro-Oeste foi a terceira mais baixa do Brasil no mês de novembro. Neste período, houve redução de 0,07 ponto percentual, chegando a 3,38%. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para o mercado do morar, divulgados pelo portal Imobi Report.

O levantamento ainda apontou que a inadimplência de aluguel no país chegou ao seu patamar mais baixo dos últimos cinco meses, com uma taxa de 3,69%, em novembro. Em outubro, a média nacional foi de 3,76%.

Na comparação com o mesmo período de 2024, quando o índice era de 3,20%, houve uma alta de 0,49 ponto percentual na taxa. Apesar disso, o Diretor de Negócios para Imobiliárias do Grupo Superlógica, Manoel Gonçalves, afirmou ao Imobi Report que “a queda de novembro é um bom sinal para 2026, pois traz um respiro após cinco meses de altas taxas”.

O especialista ainda alertou sobre a importância de acompanhar de perto as projeções, visto que a inflação e os juros para 2026 têm impacto direto nos resultados e na capacidade de pagamento dos inquilinos, fator que pode oscilar nos próximos meses.

Análise dos dados

O levantamento divulgado pelo Imobi Report apresentou que, entre a base analisada, a inadimplência em imóveis residenciais de alta renda (na faixa de aluguel acima de R$ 13.000) teve queda de 0,26 ponto percentual em novembro, com uma taxa de 6,37%, ante os 6,63% de outubro. Já os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 registraram aumento na média, saindo de 6,03%, em outubro, para 6,26%, em novembro, a segunda maior taxa entre as faixas de valores. A inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 são as mais baixas, com taxas de 1,95% e 1,97%, respectivamente.

Já em relação aos imóveis comerciais acompanhados, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa, mas manteve estabilidade nos últimos meses, com 9,56% e 9,57% em outubro e novembro, um aumento de apenas 0,01 ponto percentual. A segunda maior taxa foi em imóveis acima de R$ 13.000, com 5,91%. Já a menor taxa foi na faixa de R$ 5000 a R$ 8000, de 4,25%.

Em relação ao tipo de imóvel, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu de 2,49%, em outubro, para 2,39%, em novembro; já a de casas, registrou aumento de 3,74% para 3,93%. Os imóveis comerciais tiveram queda, com 5,45% de inadimplência em outubro para 5,22% no último mês.