Incorporadores enviaram ao governo federal uma proposta que aumenta o teto do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) para a classe média. De acordo com apuração do Estadão/Broadcast, a sugestão foi que o preço máximo dos imóveis contemplados pela faixa 4 do programa habitacional suba de R$ 500 mil para R$ 650 mil, e a faixa de renda mensal atendida de R$ 12 mil para R$ 15 mil.

O argumento das empresas do mercado imobiliário é de que a medida ajudaria a socorrer as vendas de imóveis do segmento classe média. Conforme o Ministério das Cidades, a proposta foi recebida e está sob análise.

Segundo a análise feita pelo Estadão, em termos práticos, a partir da ampliação do teto, as incorporadoras poderiam trabalhar com uma margem de lucro maior, mas também aumentar o tamanho médio dos imóveis oferecidos à essa faixa de renda.

No primeiro semestre deste ano, o governo federal lançou a faixa 4 do MCMV com objetivo de reposicionar os vetores do crescimento no setor. A nova faixa é voltada para famílias com renda mensal de até R$ 12 mil e condições inéditas que incluem teto de imóvel de R$ 500 mil, juros a partir de 10% ao ano e prazo de financiamento de até 35 anos.