Em junho deste ano, o Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) do Centro-Oeste, influenciado pelas altas na parcela dos profissionais em Goiás e Distrito Federal, registrou variação de 1,32%, acima da média nacional, que atingiu 0,88%. O resultado nacional foi uma alta de 0,45 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de maio, quando a variação registrada foi de 0,43%.

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 10 de julho ainda apontaram que o acumulado nos últimos 12 meses foi para 5,34%, resultado acima dos 5,01% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Além do Centro-Oeste, que apresentou a maior alta, as demais regiões também tiveram resultados acima da média nacional: 0,46% (Norte), 0,45% (Nordeste), 1,28% (Sudeste) e 0,67% (Sul).

Já em relação às unidades federativas, o Espírito Santo foi o que registrou a maior taxa em junho, chegando a 3,06%, com alta na parcela dos materiais e acordo coletivo firmado nas categorias profissionais. Em seguida, vieram o Distrito Federal (2,70%); Goiás (2,12%); Maranhão (2,05%); São Paulo (2,04%); Rondônia (1,82%); e Santa Catarina (1,42%), também sob influência de reajuste na parcela da mão de obra.

Detalhamento dos custos gerais

Conforme o IBGE, o custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$1.826,53 em maio, para R$1.842,65 em junho, sendo R$1.056,33 referentes aos materiais e R$786,32 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,41%, caindo 0,10 ponto percentual em relação a maio (0,51%). Comparado ao índice de junho do ano anterior (-0,05%), houve aumento de 0,46 ponto percentual.

Já a parcela da mão de obra, influenciada pelos acordos coletivos firmados no período, apresentou variação de 1,52%, alta de 1,19 ponto percentual quando comparada a maio (0,33%). Se comparada a junho de 2024 (1,40%), houve alta de 0,12 ponto percentual.

O primeiro semestre do ano fechou em: 2,07% para os materiais e 4,06% para a mão de obra. Já os acumulados em doze meses ficaram em 4,98% na parcela dos materiais e 5,87% na parcela da mão de obra.


Com informações da Agência IBGE*