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O último levantamento mensal do Índice FipeZAP, desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em conjunto com a plataforma Zap Imóveis, apontou que o preço de venda de imóveis residenciais no Brasil aumentou 0,46% no mês de maio. A pesquisa levou em consideração os valores médios praticados nas 56 maiores cidades do país.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ainda demonstrou que a inflação nas vendas de imóveis no mês de maio foi de 0,49%, enquanto o último IPCA-15 apurou uma elevação de 0,36% nos preços.

De acordo com a FipeZap, a inflação foi maior nas grandes cidades, no comparativo com índices de outros segmentos. No cômputo individual, 47 das 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP registraram elevação de preço, incluindo 18 das 22 capitais que integram essa lista: Vitória (+2,01%); Salvador (+1,36%); Belo Horizonte (+1,28%); Fortaleza (+1,17%); São Luís (+1,16%); Campo Grande (+1,14%); Natal (+0,93%); Curitiba (+0,87%); João Pessoa (+0,71%); Florianópolis (+0,60%); Recife (+0,55%); Porto Alegre (+0,49%); Rio de Janeiro (+0,40%); Cuiabá (+0,37%); Belém (+0,35%); São Paulo (+0,27%); Teresina (+0,18%); e Maceió (+0,09%). Por outro lado, os preços ficaram estáveis em Manaus e Aracaju e recuaram em Goiânia (-0,39%) e Brasília (-0,43%).

Considerando os últimos resultados mensais, o Índice FipeZAP desacelerou para uma alta acumulada de 7,66% nos últimos 12 meses, resultado que também se posicionou acima do IGP-M/FGV (+7,02%) e da inflação ao consumidor, dada provisoriamente pelo comportamento do IPCA/IBGE até abril e do IPCA-15 em maio (+5,42%).

A partir de informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em maio de 2025, o preço médio calculado no âmbito do Índice FipeZAP foi de R$9.276/m². Imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado na amostra mensal (R$ 11.176/m²), contrastando com o menor valor entre unidades que possuíam dois dormitórios (R$ 8.353/m²).

Entre as 22 capitais monitoradas, Vitória (ES) se destacou por exibir o valor médio por metro quadrado mais elevado da amostra (R$ 13.349/m²), seguida por: Florianópolis (R$ 12.320/m²); São Paulo (R$ 11.560/m²); Curitiba (R$ 11.164/m²); Rio de Janeiro (R$ 10.558/m²); Belo Horizonte (R$ 10.096/m²); Brasília (R$ 9.557/m²); Maceió (R$ 9.315/m²); Fortaleza (R$ 8.305/m²); Recife (R$ 8.157/m²); São Luís (R$ 8.066/m²).

Goiânia ficou em 11º lugar, com valor médio de R$ 7.905/m², à frente das capitais: Belém (R$ 7.851/m²); João Pessoa (R$ 7.497/m²); Salvador (R$ 7.449/m²); Porto Alegre (R$ 7.286/m²); Manaus (R$ 7.077/m²); Cuiabá (R$ 6.698/m²); Campo Grande (R$ 6.450/m²); Natal (R$ 5.862/m²); Teresina (R$ 5.643/m²); e Aracaju (R$ 5.170/m²).