A demanda no mercado imobiliário segue aquecida no Brasil. Uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica indica que 31% dos executivos do setor, incluindo loteadoras e incorporadoras do país todo, pretendem realizar mais lançamentos em 2025 do que no ano anterior.

Conforme dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), somente no primeiro trimestre de 2025, Goiânia registrou 2.525 lançamentos. Em 2024, foram 1.332 unidades lançadas na capital no mesmo período. O que comprova a perspectiva.

Na pesquisa da Brain ainda foram analisados os fatores que podem afetar positiva e negativamente a decisão de novos lançamentos este ano.Dentre os fatores mencionados, aparecem as condições econômicas favoráveis, demanda de mercado, políticas públicas e incentivos governamentais, facilidade de financiamento, disponibilidade de terrenos, baixo estoque na empresa, aumento da oferta e taxa de juros, entre outros.

No quesito influências positivas para planos de lançamentos em 2025, as incorporadoras apontaram a demanda de mercado como fator mais preponderante, com 82%. Em seguida estão as condições econômicas favoráveis, com 75%. Outros fatores que impactam positivamente são: políticas públicas e incentivos governamentais (38%); disponibilidade de terrenos (22%); baixo estoque na empresa (19%); e facilidade de financiamento 18%.

Já na categoria de fatores que podem influenciar negativamente na decisão, os incorporadores apontaram a piora no cenário político-eleitoral como principal preocupação, com 60%. Em segundo lugar está a piora da inflação para a população, com 57%; em terceiro o aumento da taxa de juros, 55%; em quarto, o aumento de custos com baixa rentabilidade, com 40%; e por fim, o baixo crescimento do país, com 15%.

Os resultados em geral refletem que a economia do país tem grande influência na decisão, mas que as articulações políticas, diretamente associadas a esse contexto, também são fatores bastante considerados. São quesitos que impactam diretamente no poder de compra e decisão dos consumidores finais e também nos custos das obras e nas condições de financiamentos para as incorporadoras.