O público jovem lidera na compra de imóveis compactos, tendência que vem crescendo não somente em Goiânia, mas em todo o país. As necessidades do mundo moderno giram em torno de imóveis menores, mais bem localizados e com plantas mais dinâmicas. A novidade corrobora com os dados, que também apontam que o perfil de compradores do mercado imobiliário de alto padrão rejuvenesceu, em relação a alguns anos atrás.

Conforme dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), em 2024, os imóveis de até 50 metros quadrados, chamados de compactos, representaram cerca de 40% do total vendido no ano. Foram cerca de 4.324 unidades do tipo vendidas na capital, ao todo.

Em geral, o público mais jovem prefere por unidades mais compactas devido ao estilo de vida. A qualidade de vida está mais atrelada ao bom aproveitamento do tempo, por isso, imóveis bem centralizados, próximos ao trabalho e que demandam custos de manutenção menores estão sendo mais atrativos. Além disso, associa-se também a redução do tamanho das famílias, em geral, os casais jovens estão optando por ter menos filhos que nas décadas passadas.

Essa realidade tem voltado a atenção do mercado para esse formato de imóveis menores. Os tempos mudaram e as necessidades dos novos compradores representam essa nova forma de viver. Agora, a localização, as conveniências e a tecnologia empregada chamam mais atenção e são mais atrativos do que grandes plantas espaçosas, com vários quartos e áreas que comportam famílias maiores.

As construtoras já se adaptam a essa nova realidade. Recentemente, a SOMOS Desenvolvimento Imobiliário anunciou seu novo empreendimento, que será o primeiro ultracompacto de Goiânia. O Nomad Modern Life terá apartamentos com metragens a partir de 22 metros quadrados, no Setor Bueno.

A EBM Desenvolvimento Imobiliário também prepara um novo lançamento no Setor Serrinha, com foco nessa mesma vertente: apartamentos compactos, com diferenciais voltados às áreas comuns e boa localização. As unidades são desenvolvidas especialmente para atender o público entre 25 e 35 anos, justamente o que as pesquisas têm colocado como maioria entre os compradores.

Dados da CMO Construtora também comprovam esse crescimento entre o público jovem. No último ano, cerca de 40% das vendas foram para pessoas com idade entre 30 e 40 anos. Outros 15% corresponderam à geração de 21 a 29 anos.