Nos últimos anos, tenho visto uma transformação silenciosa, porém profunda no mercado imobiliário: as áreas comuns deixaram de ocupar um papel secundário e passaram a ser protagonistas na decisão de compra e na experiência de moradia. Hoje, não basta oferecer uma planta inteligente ou um acabamento de qualidade; percebo que o diferencial está, cada vez mais, nos espaços coletivos. São eles que moldam a rotina, criam comunidade e fortalecem o bem-estar diário.

No Harmony Park Way, empreendimento que desenvolvemos entre o Parque Vaca Brava e o Parque Areião, esse entendimento é o ponto de partida. Quando pensamos em morar bem, é comum olhar apenas para dentro do apartamento: a suíte confortável, a ventilação natural, os materiais nobres e a sala integrada e ampla que valorizamos tanto nos nossos projetos. Mas a verdade, para mim, é que boa parte da qualidade de vida está do lado de fora.

É ali que acontecem as cenas que marcam o cotidiano: o treino antes do trabalho, a criança brincando no playground, o momento de lazer na piscina, o aniversário no salão de festas, o churrasco improvisado entre amigos e a pausa breve no fim do dia. Esses momentos são determinantes para o bem-estar e, por isso, precisam ser apoiados por um projeto que compreenda essa dinâmica.

Eu sempre digo que a vida acontece entre os espaços. E, se nós não planejarmos esses espaços como parte essencial do projeto, perdemos a chance de melhorar de verdade a experiência do morador.

No Harmony Park Way, desenhamos as áreas comuns para que funcionassem de forma integrada e funcional. A academia e o fitness outdoor, por exemplo, conversam entre si e refletem o estilo de vida do morador do Setor Bueno, que valoriza treinos ao ar livre e a conexão com o clima da cidade.

As piscinas adulta e infantil formam uma área de convivência contínua com a varanda de jogos. Os espaços como o salão de festas, o espaço gourmet e a varanda gourmet foram projetados para atender diferentes usos, desde um jantar íntimo até celebrações maiores. Essa versatilidade é fundamental para a vida moderna, marcada por múltiplos ritmos e dinâmicas familiares. O conceito do Harmony vai além da funcionalidade: ele nasce inspirado na música. O empreendimento inteiro foi pensado como uma composição, cada ambiente com seu próprio ritmo, mas todos se conectando de maneira harmoniosa. Esse conceito também está presente na nossa brinquedoteca, criada com formas e elementos que estimulam a criatividade e traduzem essa linguagem musical de maneira lúdica e acolhedora.

Quando imagino que estou caminhando pelas áreas do Harmony, penso nas cenas que vão acontecer ali: a criança que chega da escola e vai direto para o playground; o casal treinando na academia; a família comemorando algo no salão gourmet; o morador que trabalha no coworking para fugir do trânsito. É para essas histórias que eu construo.

Os empreendimentos residenciais precisam entender que o apartamento é apenas um dos elementos da vida contemporânea. O verdadeiro diferencial está na capacidade de integrar bem-estar, design, funcionalidade e comunidade. O Harmony Park Way surge como um exemplo dessa nova abordagem, um projeto que não quer apenas oferecer uma boa planta, mas um jeito de viver melhor. Harmonia entre rotina e cidade, entre conforto e funcionalidade e entre arquitetura e vida.



Pedro Augusto Magalhães, Sócio-Diretor da MAGEN


Pedro Augusto Magalhães é CEO da MAGEN.