A tokenização de imóveis promete ser a nova revolução do mercado imobiliário, como um novo modelo de negócios. A novidade transforma imóveis em ativos digitais, deixando de ser estático e tornando-se divisível, digital e acessível.

De olho nas novas tendências de mercado, a Antares Incorporadora está se especializando na tokenização de ativos como forma de agradar o investidor goiano. De acordo com o diretor comercial da Antares, Gregório Faleiro, a novidade tem tudo para se popularizar nos próximos anos.

“Estamos antenados nesse novo modelo de venda de ativos via blockchain e colocando frações dos nossos produtos à venda para investidores mais tradicionais que não querem correr o risco de investirem em NFTs sem lastro. O modelo de tokien é uma tendência mundial e promete abarcar uma fatia significativa do mercado no próximo ano. É segura porque tem por trás um bem imobiliário diferente de outros ativos do mercado”, explicou.

Conforme especialistas, a tokenização será a nova grande revolução no mercado, após o sucesso do modelo Airbnb, que conectou pessoas a estadias. O diferencial é que a tokenização conecta pessoas a ativos reais, unindo o patrimônio físico à tecnologia financeira.

O novo modelo de negócio ainda democratiza o investimento, gera liquidez e flexibilidade, reduz custos e elimina intermediários. Além disso, ainda permite transparência total via blockchain e permite diversificação global.

Como funciona na prática?

Na tokenização, cada token representa uma fração de um imóvel, que é registrada no blockchain, uma espécie de "cartório digital" moderno. Para os mais céticos, especialistas destacam que o ativo, apesar de ser digital, é protegido e com lastro físico, o que garante a segurança do investimento.

“Tem lastro na própria unidade vendida em fração, os contratos são assinados digitalmente e a blockchain garante transparência e mobilidade”, reforça Gregório.

O token dá acesso aos ganhos do mercado imobiliário sem precisar de uma aposta significativa. Por meio do modelo, o investidor entra desde o início da obra, com possibilidade de ticket reduzido e potencial de valorização maior. Ele participa como coproprietário digital, acompanhando toda a evolução do ativo físico.

O processo inicia já com a compra do imóvel na planta, a partir da estruturação jurídica do imóvel (via SPE/FII). A partir disso inicia-se a emissão dos tokens digitais, depois o registro em blockchain, que possibilita passar para a etapa de venda fracionada em plataforma e distribuição automática de rendimentos. As transações ocorrem sem intermediadores, maximizando lucros e reduzindo despesas administrativas.

A regulação ainda está em processo de evolução, entretanto, o potencial é imenso. Especialistas ressaltam que, assim como o Airbnb enfrentou resistência no início, a tokenização também terá sua curva de aprendizado.

De acordo com Gregório, o segredo está em entrar com consciência e visão de longo prazo. “Investidores podem ter retorno de até 38% do valor investido se somados o deságio de negociação, mais a valorização natural dos imóveis”, pontua.