O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovou reajustes para o teto de compras de imóveis das faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com o Governo Federal, a medida estará válida a partir de janeiro de 2026.

A partir do reajuste, cidades das regiões metropolitanas com população acima de 750 mil habitantes terão valor máximo de financiamento pelo programa de R$ 270 mil, que anteriormente era de R$ 255 mil. Nas capitais, o valor que antes era de R$ 250 mil passa a ser de R$ 260 mil. Já nos municípios com população entre 300 e 750 mil habitantes, o teto para financiamento foi reajustado de R$ 245 mil para R$ 255 mil.

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Em nota à CNN Brasil, o presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Renato Correia, avaliou o aumento do teto como “necessário”. De acordo com ele, a atualização dos tetos é fundamental para assegurar a continuidade da política habitacional em regiões onde os custos de produção aumentaram de forma significativa nos últimos anos.

Em 2025, o setor imobiliário contou com avanços significativos nesse sentido, com incentivos do Governo Federal à classe média, com a criação de uma nova faixa do programa voltada para essa classe social. Em maio foi anunciada a faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida, que contempla famílias com renda mensal bruta de até R$ 12 mil, para financiamento de imóveis com valor de até R$ 500 mil.