A verticalização está em alta no Brasil. O país vive a popularização de projetos cada vez mais altos, com empreendimentos com mais de 100 metros de altura nas maiores metrópoles, nos estados de Goiás, São Paulo, Ceará e Mato Grosso.

De acordo com dados do Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), uma organização internacional sem fins lucrativos especializada em edificações altas, o país já conta mais de 140 prédios desse tipo, sendo mais da metade com altura superior a 150 metros.

Em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, por exemplo, existem edificações em fase de proposta e até de construção, com projetos que ultrapassam os 200 metros, como o Senna Tower, que terá cerca de 500 metros de altura. O objetivo é que ele seja o prédio residencial mais alto do mundo.

O movimento tem como fator impulsionador as mudanças de legislação, como os Planos Diretores e aumento da procura por empreendimentos de alto padrão com atrativos e diferenciais cada vez mais exclusivos. As torres mais altas oferecem vistas privilegiadas e sistemas de edificação mais modernos.

De acordo com especialistas, apesar dos desafios técnicos de se erguer prédios tão altos, que exigem cálculos e sistemas mais complexos, há o interesse crescente pelo segmento, que acompanha a demanda por esse tipo de projeto no país.

Em Goiânia, o prédio mais alto ainda é o Órion Business & Health Complex, empreendimento multifuncional com cerca de 191 metros de altura e 44 andares. Em breve, o título de arranha-céu mais alto será transferido ao City Park, um complexo da City Soluções Urbanas, que conta com três torres independentes. Destas, duas já foram lançadas, entre elas o City Park Majestic, e a terceira tem lançamento previsto ainda para 2025. O complexo da City irá superar a altura do Órion, chegando aos 196 metros de altura, se tornando além de prédio residencial mais alto, também o maior arranha-céu de Goiânia.