Nas grandes cidades as áreas verdes viraram artigo de luxo, por conta do aumento das temperaturas, impulsionado pelas mudanças climáticas, e também pela crescente preocupação da população com a qualidade de vida associada. Não obstante, empreendimentos que oferecem esse diferencial de contato mais próximo com a natureza, têm saído na frente.

No sentido biológico, a proximidade com a natureza e com as áreas verdes contribui efetivamente para o conforto térmico num contexto de microclimas. Isso não somente é sentido na prática, como também é comprovado cientificamente.

Um estudo feito por pesquisadores da Escola Superior de Agricultura da USP (Universidade de São Paulo), que analisou mais de 200 artigos científicos de várias partes do mundo, apontou que o contato com a natureza, especialmente no contexto dos grandes centros urbanos, traz aos moradores sensação de bem-estar e maior qualidade de vida.

Segundo a análise, 94% dos estudos avaliados reportaram efeitos positivos do contato com a natureza. Apenas 8,95% dos artigos científicos relataram efeitos neutros e nenhum efeito negativo foi observado.

O diferencial já é tido como critério na hora de escolher um imóvel. Empreendimentos que utilizam modelos de sustentabilidade e tecnologia tendem a ter uma maior valorização no mercado a longo prazo. Esse tipo de diferencial está atraindo um público crescente e mais consciente.

O dado é confirmado por Bruna Prado, coordenadora comercial da FGR Incorporações. “Os lotes e casas mais próximos das matas são os primeiros a se esgotarem”, diz Bruna. Segundo ela, o fato já está sendo observado nos números de pedidos de reserva para os lotes e casas do próximo lançamento da marca, o Jardins Montreal. O condomínio horizontal em Goiânia possui área verde de 113 mil m² e represa, que são tidos como uns dos seus principais atrativos.